
A ejaculação precoce é uma disfunção sexual masculina bastante frequente. Cada casal, cada relacionamento sexual é diferente e único, portanto é complicado determinar o tempo mínimo que deve ocorrer desde o início da relação sexual até o momento da ejaculação.
O que é importante que se saiba é que o conceito de ejaculação precoce é algo relativamente moderno, que tem a ver com o prazer feminino na relação sexual: o homem deveria manter a ereção e adiar a ejaculação até que a mulher estivesse satisfeita.
Em termos biológicos, a ejaculação rápida acaba sendo algo até esperado, pois o interessante seria fecundar o maior número de fêmeas, no menor tempo possível.
Já na sociedade atual, num relacionamento estável e monogâmico, o objetivo é a satisfação de ambos, homem e mulher, e para isso manter a ereção por mais tempo tornou-se importante.
Aí começam a aparecer os problemas: a mulher pode demorar para se excitar, ter dificuldades para atingir o orgasmo; a ansiedade pode levar o homem a não conseguir controlar sua ejaculação por tempo suficiente.
Em casos extremos, pode haver até a impossiblidade da relação, se a ejaculação ocorrer logo na primeira penetração, ou antes mesmo dela.
Classifica-se a ejaculação precoce como:
primária (sempre ocorreu) ou secundária (o homem conseguia controlar adequadamente sua ejcaulação até um determinado momento, e depois começou a ter dificuldades nesse controle); esporádica (a disfunção ocorre ocasionalmente) ou permanente (ocorre em todas as relações sexuais).
A ansiedade está sempre presente, e é um fator que precisa ser identificado e controlado, pois gera muito sofrimento e insegurança para o homem.
Alguns medicamentos - como antidepressivos - costumam ser recomendados pelos médicos (geralmente urologistas) e tendem a retardar a ejaculação. Alguns pacientes referem bons resultados, outros não.
A terapia sexual é indicada para o tratamento da ejaculação precoce. Há técnicas específicas para esse tipo de disfunção.
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