EDUCANDO E PROTEGENDO OS NOSSOS JOVENS NO EXERCÍCIO DA SEXUALIDADE RESPONSÁVEL
A recente incorporação ao calendário vacinal da rede pública da vacina contra o vírus HPV reacende uma discussão que já se fazia a respeito do uso de anticonceptivos.
O tabu que se instala trata do temor de muitos pais e mães de que suas filhas venham a fazer sexo mais precocemente e com mais liberalidade devido ao uso da vacina.
Trata-se de um caso gritante de desinformação.
O HPV, já se sabe, é o fator causador do câncer do colo uterino, doença essa extremamente grave, que causa grande sofrimento e até mesmo a morte de muitas mulheres a cada ano.
A vacinação contra o vírus HPV, bem como a informação sobre métodos anticonceptivos e a educação sexual em geral não fazem com que as/os jovens iniciem sua vida sexual mais precocemente. Isso acontecerá mais cedo ou mais tarde em decorrência de uma predisposição pessoal de cada um, aliada aos fatores sociais, familiares e educacionais aos quais o jovem se encontra exposto.
Cade aos profissionais de saúde e à família educar os jovens a respeito do saudável exercício de sua sexualidade, bem como protegê-los de problemas preveníveis, a saber: gravidez indesejada (anticoncepção), doenças sexualmente transmissíveis (preservativos) e prevenção do câncer de colo uterino e outras doenças causadas pelo vírus HPV (vacinação).
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