A lubrificação vaginal é o equivalente na mulher à ereção no
homem. Ela é consequência da excitação sexual.
Estímulos diversos levam à excitação sexual: as conhecidas
preliminares (carícias, beijos, toques, contato físico) trazem
estimulação tátil. Todos os órgãos dos sentidos são envolvidos no
processo, tanto que é recomendável que a atividade sexual ocorra num ambiente
bonito, com temperatura e aroma agradáveis.
Alimentos conhecidos como afrodisíacos têm a fama de aumentar a excitação sexual. Na realidade tudo o que traz estímulos sensoriais agradáveis pode ser excitante, mas o gosto e a preferência são pessoais (de nada adianta fazer um jantar com frutos do mar para quem é alérgico!).
Um dos estimulantes mais importantes da excitação sexual
feminina é a fantasia - a ansiedade pelo encontro, a antecipação dos prazeres,
tudo isso deixa o organismo já predisposto a atividade sexual. É claro que isso
é mais intenso em relacionamentos de curto tempo, em que a paixão e a novidade tornam tudo mais excitante . Quando a
rotina e a familiaridade já se instalaram às vezes é necessário lançar mão de
algumas estratégias para incrementar a relação.
É muito difícil que uma mulher inadequadamente estimulada
tenha uma boa lubrificação vaginal. No climatério e em outras situações de
deficiência estrogênica (aleitamento, por exemplo), a vagina encontra-se mais
atrófica e as condições hormonais não são as mais adequadas para uma boa
lubrificação.
Pode-se lançar mão de géis e cremes lubrificantes, cremes e
óvulos vaginais com estrogênio e também hidratantes vaginais. Cada caso merece
uma abordagem diferente: o ginecologista e o terapeuta sexual são os
profissionais mais indicados para essa prescrição.
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